Também há Natal, na toca dos Coelhos

Bem, estou cansadíssima....

Sim porque isto de os domingos serem para descansar é totalmente mentira, o domingo serve para fazer tudo em casa que não quisemos fazer durante a semana, e porque já nos sentimos mal o suficiente por termos deixado todas estas tarefas, horríveis para trás e não queremos começar uma semana cheia de remorsos pois não?
Claro que não!

Por isso ela é limpar, ela é aspirar, ela é tudo, um dia quando for grande quero uma máquina “xpto” igual a mim, que faça tudo isto e muito mais.
Não se preocupem eu depois divulgo aonde a poderão encontrar.

Bem prometi á “monstrinha”número três que iria escrever no meu blog, com a mesma frequência que escrevia no meu diário quando éramos crianças, sim porque esta “monstrinha” que eu adoro, lia-me o diário as escondidas, e mais se eu não escrevesse durante alguns dias, acreditem que ela lembrava-me de o fazer.

Bem com isto tudo quase esqueci me de vos dizer que fiz a dita e famosa arvore de Natal e esta lindíssima como sempre, e a sala esta mais composta.

Eu pessoalmente adoro o Natal, adoro o cheiro no ar, adoro as ruas iluminadas, as luzes do Chiado são as minhas preferidas, e gosto muito mais de embrulhar as prendas do que propriamente as abrir, o que significa que a árvore de Natal fica despida, quando as abrimos.
Confesso que só com a maturidade e com a distância dos oceanos é que aprendi o verdadeiro significado.

O facto de os meus pais, três irmãs e o meu irmão estarem longe, muito longe mesmo, faz com que eu sinta o Natal de uma forma mais nostálgica e mais sentida.

E talvez por isso a necessidade que eu tenho todos os anos de fazer a arvore mais cedo do que é normal. Isto porque de uma certa forma faz com que eu os sinta mais próximos de mim.
Faz lembrar todos os natais que passamos juntos, e todos os natais em que eu achava que era uma seca estar em família. Mas hoje compreendo que era esse "estar em família" que dá sentido a nossa vida, e mesmo quando eu me refugiava para não ouvir o barulho de uma típica família numerosa, hoje sinto falta desse barulho que já não interpreto como ruído mas sim como o comunicar especial da minha família. Sim porque até há poucos anos, eu julgava que a minha família não era normal!

Hoje em dia, sei que não importa se a minha família é normal ou deixa de ser normal, o que importa é que esta família que parece ter saído de um filme, aonde as personagens interpelam-se para falar, e aonde cada um quer ser o actor principal á sua maneira inclusive eu, somos a toca de coelhos mais animada que existe.
Agradeço a participação destes grandes actores da minha vida:
Da Matriarca Mãe, ao Coelho das Lobas Pai, à filha preferida, à filha sempre na lua, à filha braço direito e ao eterno Casanova um grande beijinho com muito amor,
AndyRabbit